quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Tantos sapatos e nada para andar!

Mesmo sabendo que a bijuteria mais acessível faz-me alergia, tenho dias que não resisto a uns brincos mais divertidos… Como é que se chega ao final desses dias? Com as orelhas inchadas e as escaldar (verdade-verdadinha).
Quanto ao vestuário, tenho fases em que cresço e fico limitada nas opções (não sou eu que engordo porque “eu nunca engordo”).

Salvam-me os sapatos, que esses servem sempre e, teoricamente, existem em todos os materiais, formas e cores. Digo teoricamente, porque na minha casa só existem os vertiginosamente altos, os impróprios para andar em Lisboa (tão feliz que já fui em Paris – cidade em que aprendi que é possível fazerem-se passeios sem ser em calçada), os apertados, os muito-giros-mas-eu-nunca-irei-ter-oportunidade-de-os-usar e ténis para usar no ginásio.

Há quem diga que mesmo com muita roupa não tem nada para vestir… Eu não direi que tenho muitos sapatos (porque não tenho e, aliás, o que são muitos sapatos?), mas tenho os sapatos suficientes para poder reclamar por não ter sapatos para andar. Andar no sentido literal da coisa: andar.

As minhas deslocações são de carro o qual sai da garagem da minha casa para a garagem do(s) trabalho(s) e, em dias de grande loucura, levanto-me uma meia dúzia de vezes da secretária para ir à sala de reuniões, 2 metros à frente do gabinete. Dias de imprevistos (ida ao hipermercado ao final do dia ou fila de espera nos correios) são dias difíceis Que eu não desmonto o manequim e aguento heroicamente com um sorriso nos lábios, lá isso aguento, mas sangro por dentro.

Já me disseram que, com a idade, ganhamos juízo e deixamos de fazer estas loucuras, mas isso já foi há uns anos e não vejo melhoras. Com a idade, o máximo que aprendi foi:
Lição n.º 1 - uns sapatos bonitos serão sempre uns sapatos bonitos e
Lição n.º 2 - umas sabrinas no carro salvam o dia.

Há quem compre quadros para admirara a sua beleza, eu asseguro-vos que tenho sapatos que valem só pela sua beleza.
Um desejo: se um dia tiver uma menina, ela que na idade adulta calce o 37 e terá uma herança à sua espera.

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