segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Recta final de uma gravidez

E como tem sido a reta final desta gravidez? A coisa mais calma que possam imaginar. Até parece mal para os tempos que correm, mas não me posso queixar: continuo a trabalhar 2, 3 horas no máximo ao computador, perco uma horita com a casa (aqui a Olivia-empregada nunca tem descanso) e depois...nada. Dá para ler, perder-me pela internet afora e dormir.
Como não estou autorizada a sair nem posso fazer grandes esforços, apesar de apetecer-me aventurar-me em alguns desafios, nem sequer os começo... corro o risco do pai ou os avós da criança denunciarem-me à Proteção de Menores. Custa um pouco, mas fazer o quê? Logo-logo terei oportunidade para correr ;-)
 
Claro que tanta preguiça acaba por aparecer na balança, mas prefiro não pensar no assunto para já (até porque não me serve de muito...) O meu médico bem me dá os parabéns por estar a fazer tudo bem e garante-me que o meu aumento de peso está dentro do normal - assim como diz uma coisa que me afaga o ego "as magrinhas engordam sempre mais"! É um querido, não é?!
 
Estrias. Até à data nem vê-las, mas sei que o pós-parto pode deitar tudo a perder pelo que ainda não canto de vitória. Mas estou a fazer figas e... a besuntar-me religiosamente com um creme gordo.
 
Estranhamente não estou muito ansiosa - parece que ainda não ganhei consciência que ele está prestes a nascer. Creio que a minha tranquilidade é para compensar a ansiedade do pai e restante família que está à beira de um colapso - se telefono a alguém é uma histeria porque pensam que chegou a hora, se estou mais de umas horas sem dar notícias é ver o meu telemóvel convertido em central telefónica a saber se já nasceu... Hilariante.
 
Esta gravidez não foi fácil- antes pelo contrário, teve momentos maus, com muitas lágrimas, medo de perdas, ansiedades sobre o futuro, a gestão da ausência em 2 empregos com muita responsabilidade associada e um futuro incerto quanto ao regresso, uma solidão diferente (quem passou/passa por uma gravidez entenderá melhor a "solidão" a que me refiro)... Admito que acabei por viver esta fase de uma forma diferente à que tinha imaginado, mas foi a vivência possível. Como em tudo, guardo as coisas boas, a começar por ela ter acontecido. Depois dos tratamentos, depois da espera, quando parecia que não ia acontecer, Deus-e-a-Ciência fizeram acontecer. Não posso MESMO lamentar-me.
 
Agora... as malas estão feitas, as roupinhas lavadas e arrumadas, as fraldas e produtos de limpeza à espera para serem estreados, o ovinho instalado no carro. Só falta ele querer aparecer. Da minha parte, sei que o amo ainda antes de o ver.
Fonte
 

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